O IDIOTA E A INTRIGA DO BEM.
"Duas coisas povoam a mente com uma admiração e respeito sempre novos e crescentes...o céu estrelado por cima e a lei moral dentro de nós."
Immanuel Kant.
Hoje me deparei com uma Teoria interessante a: "Intriga do Bem."
A Intriga do Bem é uma forma de você falar para uma pessoa, que uma terceira pessoa falou bem dela; como posteriormente falar para a primeira pessoa que a terceira pessoa também falou bem dela; sem que nenhuma delas tivesse mencionado sobre a outra pessoa. Ou seja, mentir. Bem retratado no livro "A Intriga do Bem" (recomendo a leitura) do escritor Pedro Simões, que trata dos perfis dos amigos e amigas que conheceu durante sua fragorosa vida.
Analisando friamente, me veio de supetão, por dever de ofício, o idealismo kantiano. Para Kant o sujeito é o centro de toda especulação gnosiológica, que é a reflexão sobre a origem e o limite do conhecimento. Ou, o ato de conhecer. posteriormente Kant embasa seu pensamento em um fundamento sólido de que existe uma ordem superior capaz de satisfazer as exigências, tanto ideais, quanto morais do ser humano, o que descamba na transcendentalidade do pensamento.
Portanto, afirmar que a intriga do bem é algo que poderíamos utilizar para minimizar o rastejamento da praxis, é tão descabida quanto a mentira aventada.
Uma mentira será sempre uma mentira; um mentiroso será sempre um mentiroso, a não ser que fale a verdade; e aí vem o reducionismo: será que você acreditaria no mentiroso quando fala a verdade? Nossa aridez do pensamento diz que não. O mentiroso é o individualista que se interpõe entre o pensamento de sua moral (individual), em detrimento daquilo em que se destoa do ideal de moral. Seu modus operandis será sempre em se dar bem em qualquer posição que se encontre; mesmo contra a sua convicção de ideal.
Daí esta pessoa não passar de um mentiroso que aventa às pessoas tudo que a ridicularidade mostra em um indivíduo rastejador, criadorzinho de caso; cuja treponemicidade arraigada destoa de tudo que julgamos moral em nossa Ilha de Itamaracá. O que podemos julgar vulgarmente de Chalaça.

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